Seletividade Alimentar: como incentivar uma alimentação saudável na infância!

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Fazer com que as crianças desenvolvam hábitos alimentares saudáveis pode ser um verdadeiro desafio. Muitos pais enfrentam dificuldades na hora das refeições, seja pela resistência a novos alimentos, pela preferência por doces e ultraprocessados ou pela distração à mesa. A seletividade alimentar é comum na infância e, quando bem conduzida, pode ser superada com paciência, persistência e estratégias adequadas.


Para entender melhor como lidar com essas situações e garantir que as crianças tenham uma alimentação equilibrada e nutritiva, conversamos com a Nutricionista do Colégio Dom Bosco, Mariana Gori.

A Importância da Alimentação Saudável na Infância

Segundo a nutricionista, a alimentação saudável nos primeiros anos de vida é essencial para o crescimento adequado, o fortalecimento do sistema imunológico e o desenvolvimento cognitivo. “A primeira infância é um período de crescimento acelerado e desenvolvimento intenso. Os primeiros anos são uma janela de oportunidades para formar o paladar, então quanto mais experiências positivas com alimentos naturais e variados, melhor!.”

Seletividade Alimentar: como lidar com a recusa de alimentos

Cada criança tem suas próprias preferências alimentares e, em alguns casos, pode apresentar maior resistência a determinados alimentos.

“O segredo está na paciência e na persistência! É importante apresentar os alimentos de formas diferentes, sem pressão, sem troca e sem transformar a refeição em um momento de estresse. Outra estratégia é envolver a criança na escolha e no preparo dos alimentos, tornando o processo mais divertido e despertando a curiosidade dela”, aponta a Nutricionista.

Crianças pequenas, vestindo uniformes escolares, participam de uma atividade culinária em grupo. Elas observam e interagem com uma tigela sobre a mesa, que também tem uma abóbora grande em destaque. O ambiente é alegre e educativo

O que fazer quando a criança rejeita um alimento:

A recusa inicial de um alimento é normal. Muitas vezes, são necessárias de 10 a 15 tentativas até que a criança aceite algo novo.

Mariana recomenda oferecer os alimentos sem forçar:

  • Apresente-os em diferentes preparações;
  • Misture-os com ingredientes já aceitos,
  • Torne o momento lúdico, criando histórias ou desafios para experimentar novos sabores.

E quando a criança insiste em não comer certos alimentos?

A chave é insistir sem pressionar. Muitas vezes, a forma como o alimento é apresentado faz toda a diferença. “Pode ser mais interessante oferecer cenoura ralada em vez de cozida, ou preparar um molho em vez de tomate inteiro. Além disso, o exemplo dos adultos é fundamental: crianças aprendem muito mais pelo que veem do que pelo que escutam ”, destaca Mariana.

Desafios ao Introduzir Novos Alimentos

Pais e educadores enfrentam diversos desafios ao incentivar a alimentação saudável:

  • Resistência das crianças, que pode gerar conflitos;
  • Excesso de alimentos ultraprocessados na rotina;
  • Falta de tempo para preparar refeições equilibradas,
  • Influências externas, como propagandas e preferências de amigos.

Como tornar a hora da refeição mais tranquila e prazerosa?


Um ambiente calmo e sem distrações já é um grande passo para tornar a alimentação mais tranquila. “Evitar telas e cobranças excessivas e transformar o momento da refeição em uma oportunidade de conexão familiar faz toda a diferença! Incluir a criança no processo, desde a escolha dos alimentos até o prato servido, também pode ajudar bastante”, aconselha a Nutricionista.

Aproveite e confira em nosso Blog –  Introdução Alimentar: primeiros passos para alimentação saudável

Montando um prato nutritivo para crianças

Para garantir uma refeição equilibrada, a nutricionista sugere seguir o conceito do “prato equilibrado”:

  • Metade do prato: vegetais variados;

  • Um quarto: proteínas (carnes, ovos, leguminosas);

  • Um quarto: carboidratos de qualidade (arroz integral, batata, mandioca).

Além disso, é fundamental incluir alimentos ricos em ferro, cálcio e gorduras boas, essenciais para um crescimento saudável.

O papel do Colégio na educação alimentar

O Colégio tem um papel fundamental na formação dos hábitos alimentares das crianças. Além de oferecer refeições equilibradas, é importante que o ambiente escolar valorize a alimentação saudável como parte do aprendizado.

“Toda refeição é uma oportunidade de ensinar bons hábitos. Projetos como hortas escolares e oficinas culinárias despertam o interesse da criança pela alimentação saudável”, reforça Mariana.

Tornar a alimentação um momento lúdico e educativo

Transformar a alimentação em uma experiência divertida pode tornar o processo mais natural e sem conflitos.

“Crianças aprendem brincando! Contar histórias sobre os alimentos, incluir personagens e desafios ou até envolvê-las no preparo das refeições são estratégias incríveis para estimular a curiosidade e aceitação de novos alimentos”, explica a Nutricionista.

Aproveite e confira mais conteúdo no nosso Blog: Desfralde sem trauma — dicas infalíveis para ajudar o seu filho a sair das fraldas com sucesso

Conclusão

Incentivar bons hábitos alimentares desde a infância é um processo que exige paciência, persistência e, acima de tudo, parceria entre família e o Colégio. Pequenas mudanças na rotina fazem toda a diferença na aceitação dos alimentos e na criação de uma relação saudável com a comida.

Se você gostou desse conteúdo, compartilhe com outros pais e responsáveis! E conte para a gente: qual desafio alimentar você enfrenta com seu filho? Vamos trocar experiências!

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