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A escolha do berçário: qual a hora de começar a procurar e o que levar em conta na decisão?

O berçário é o lugar onde o bebê passará boa parte do dia. Tomar uma decisão planejada e bem informada é fundamental para que tanto a família quanto a criança possam ter suas necessidades e suas expectativas atendidas

Depois de meses cuidando do bebê em casa, acompanhando cada minutinho do desenvolvimento dele, chega uma hora em que é preciso expandir a rede de apoio. Seja por necessidade de voltar ao trabalho, de estudar, ter um tempo livre para cuidar de si… A decisão de matricular o bebê em um berçário nem sempre é fácil. Afinal, é uma escolha que terá um impacto significativo na vida do pequeno — e da família.

Justamente por isso, precisa ser algo muito bem pensado e planejado. Antes de decidir onde matricular o bebê, é preciso considerar quais são as prioridades dos pais/cuidadores e o que, de fato, é importante para o pequeno.

Quando começar a procurar: antes ou depois do parto?

Não existe uma resposta única para essa pergunta. A decisão depende da realidade e da preferência de cada família. Algumas pessoas começam a procurar ainda durante a gravidez. Já outras preferem esperar até que o bebê tenha nascido, esteja maiorzinho e pronto para ir para o berçário, de fato.

O importante mesmo é pesquisar bem antes de bater o martelo. Essa é uma decisão séria, afinal, o bebê vai passar bastante tempo no berçário e você precisa ter certeza de que ele estará num ambiente seguro e preparado para recebê-lo. Não dá para decidir em cima da hora — até porque muitas instituições têm listas de espera concorridas. Por isso, a dica é simples: comece o quanto antes, mas sem pressa.

“O ideal é que a família comece a visitar as escolas durante a gravidez, preferencialmente, no segundo trimestre, para que tenha tempo suficiente de pesquisar, fazer visitas e esclarecer dúvidas até encontrar o local ideal para deixar o bebê”, aconselha Adriana Matrone, diretora pedagógica do Colégio Dom Bosco (SP).

Quais perguntas fazer durante as visitas?

Decidiu que já está na hora de começar a pesquisar mais sobre os berçários? Então, o próximo passo é selecionar alguns deles e agendar uma visita. É muito importante que você vá até o espaço para conhecê-lo pessoalmente, sentir como é a dinâmica de funcionamento e poder ter uma conversa presencial com a coordenação e/ou a direção pedagógica. Se puder visitar durante o horário de atendimento aos alunos, melhor ainda. Assim, você consegue verificar se o que está sendo pregado condiz com a realidade.

Também é fundamental que você se prepare antes de chegar lá. Peça indicações, pesquise na internet sobre a instituição, anote quais são as suas dúvidas… E, claro, tenha em mente quais são suas prioridades. O que é mais importante para você: a linha pedagógica seguida? A proximidade com a sua casa ou com o seu trabalho? A flexibilidade de horários? A capacitação e a formação dos profissionais? Tenha tudo isso em mente, para poder questionar ao conversar com os funcionários.


“Analise como a equipe se comporta em relação aos bebês, a higiene, a alimentação, a rotina de atividades e a infraestrutura. Preste atenção ao acolhimento oferecido às crianças e às famílias. Veja se os banheiros são adaptados para crianças, observe se as tomadas são protegidas, se as escadas e sacadas oferecem segurança…”, recomenda Fernanda Silveira, coordenadora de Educação Infantil da Rede de Educação Santa Marcelina, na unidade do Rio de Janeiro (RJ).

Para ajudar a identificar todos esses pontos, algumas perguntas podem ajudar. Não tenha vergonha de questionar e nem de, caso algo não fique esclarecido, entrar em contato de novo com o berçário posteriormente.

  • Qual é a proposta pedagógica seguida?

  • O berçário é vinculado a qual Diretoria Regional de Educação?

  • Como é a rotina dos bebês em relação à alimentação, à higiene e ao sono?

  • Os bebês são divididos em grupos de acordo com o seu desenvolvimento ou ficam todos juntos?

    Qual o número de bebês por grupo e quantos profissionais ficam responsáveis por cada grupo?

  • Como se dá a comunicação entre o berçário e a família? Como a família recebe o feedback do desenvolvimento do bebê?

  • Existe flexibilidade de horário? Como é feito o controle de segurança de entrada e saída das crianças?

  • Quem elabora o cardápio de alimentação do berçário? Oferecem cardápio para acompanhamento das famílias?

  • Como é feito o controle de frequência de crianças que apresentam sintomas de viroses ou doenças infectocontagiosas?

  • Há enfermeira responsável pelo berçário? Em caso de emergência e doenças, qual é o protocolo seguido?

  • A equipe é preparada para episódios de engasgos e recebeu a capacitação exigida pela Lei Lucas?

  • Como é feito o processo de adaptação do bebê? Costuma durar quanto tempo?

Quando colocar o bebê no berçário?

Você provavelmente conhece famílias que precisaram recorrer ao berçário antes mesmo de o bebê completar seis meses. Também deve conhecer outras que preferiram esperar até que o pequeno crescesse e tivesse mais autonomia. Não existe certo e errado para isso também. A hora certa de matricular o bebê no berçário é aquela em que a família puder e preferir.

E isso pode acontecer em qualquer momento. Não precisa esperar o começo de um novo ano ou semestre letivo para matricular o bebê. Desde que a instituição escolhida tenha vaga e possa receber a criança, a adaptação pode ser realizada em qualquer época do ano.

Só é preciso se atentar a um detalhe: se o bebê ainda estiver sendo amamentado, é fundamental entender qual é o suporte que o berçário oferece para que a mãe possa continuar com tranquilidade neste processo. “A família deve buscar um berçário que tenha um lactário e que facilite a continuidade da amamentação, permitindo a entrada da mãe para amamentar ou o envio do leite materno para ser administrado”, lembra Fernanda Silveira, da Rede de Educação Santa Marcelina.

Leia a reportagem na íntegra no site da Revista Crescer.

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